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Médicos de tráfego recebem orientações sobre como evitar risco de contaminação pelo coronavírus em seus ambientes de trabalho

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Os médicos de tráfego receberam nessa segunda-feira (16) documento preparado pela sua Associação Brasileira (Abramet)  com uma série de recomendações sobre como deve ser conduzido o trabalho nos consultórios e clínicas durante o período que perdurar a epidemia de COVID-19, no País. O texto chama atenção para precauções que devem ser adotadas nas salas de espera, nas salas de exame e no manuseio de equipamentos, como os leitores biométricos.

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“Nosso objetivo com esse paper é oferecer aos nossos associados informações específicas que serão úteis para sua rotina de trabalho. Temos convicção de que a superação desse quadro passará pelo empenho de todos, na adoção de medidas simples que fazem toda a diferença”, afirmou o diretor-Científico da Abramet, Flávio Adura, que ajudou na elaboração do documento, divulgado em conjunto com a Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (Abrapsit).

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Ambientes – As recomendações valem para todos os ambientes onde os exames de aptidão física e mental (EAFMs) e as avaliações psicológicas para condutores e candidatos a condutores de veículos automotores podem ser realizados. Valem para Detrans, consultórios com divisão equitativa e aleatória, clínicas de livre escolha pelo candidato e em dependências de instituições, como o Poupatempo, em São Paulo (SP).

Como destacou o diretor de Qualidade da Abramet, José Montal, “independentemente dessas peculiaridades, as orientações que deverão ser aplicadas considerando as características de cada ambiente do exame”. Por exemplo, há a recomendação de espaçamento mínimo de 1,80 entre as cadeiras de salas de espera e a realização de intervalos entre os atendimentos para evitar aglomerações e permitir a higienização dos consultórios antes da entrada de um novo paciente.

Álcool gel – Já nas salas de exames, recomenda-se, entre outros pontos, a limpeza detalhada da sala e de equipamentos a cada uso, bem como a utilização compulsória pelo candidato de álcool gel ao entrar nos consultórios. Com base em revisão publicada na Journal of Hospital Infection, que avaliou as evidências existentes na literatura em relação à persistência de coronavírus em superfícies e à sua suscetibilidade aos agentes de limpeza e desinfecção comumente utilizados em ambientes, alertou-se para a necessidade de intensificação da limpeza de superfícies e objetos de uso.

No caso, essa desinfecção de superfícies deve ser feita com hipoclorito de sódio 1% ou álcool isopropílico 70% que reduz significativamente a infectividade dos coronavírus após um minuto de exposição. Finalmente, o documento lembra aos médicos de seu papel como agentes de educação para a saúde, orientando a população quanto às posturas de prevenção, reforçando-se o isolamento quando questões a serem resolvidas não forem urgentes.

Fake news – “Esses são apenas alguns dos pontos abordados nesse documento.  Recomendo a leitura desse material e que sempre se busquem informações sobre a COVID-19 e o coronavírus em fontes confiáveis. Além da Abramet, o interessado encontrará dados e orientaçções por meio de aplicativo desenvolvido pelo Ministério da Saúde ou na página da Organização Mundial de Saúde”, disse o presidente da Associação, Antonio Meira Junior, que chama a atenção dos médicos para ajudarem a barrar a escalada de notícias falsas (fakenews) sobre o tema.

“Cheque bem as informações que recebe antes de compartilhar com amigos e parentes. É fundamental esse cuidado para evitar o pânico e ajudar a manter a tranquilidade. Uma brincadeira ou notícia aparentemente inofensivas podem causar muitos estragos”, acrescentou Ricardo Hegele, 1º vice-presidente da Abramet.