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A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) empenha apoio às iniciativas que visam coibir o consumo e a venda do chamado cigarro eletrônico no País, como a nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta segunda-feira (2). No texto, que conta com a adesão da Abramet, é defendida a manutenção das regras que proíbem a comercialização, importação e propaganda desse produto.
Conforme destaca o CFM, o posicionamento ocorre diante de “mobilização por parte de alguns segmentos para liberação do cigarro eletrônico no País, tentando mudar a legislação em vigor. No documento, diferentes segmentos são instados a lutarem contra o cigarro eletrônico.
Os médicos são convidados a orientarem seus pacientes e a população em geral sobre os riscos desse tipo de produto. A imprensa é chamada a colaborar com ações de esclarecimento sobre o tema, “levando ao público informações adequadas, acessíveis e de fontes confiáveis”.
Por sua vez, o Governo (em todas as suas esferas) e o Congresso Nacional são alvo de três pedidos: compromisso com a manutenção da lei que trata sobre os dispositivos eletrônicos para fumar; reforço aos mecanismos de fiscalização e controle; e desenvolvimento de campanhas de esclarecimento sobre os malefícios do uso do cigarro eletrônico.
Segundo as entidades médicas, há um acúmulo de evidências que sugerem que fumar cigarros eletrônicos pode trazer riscos semelhantes ou mesmo maiores que outras formas de uso de nicotina, comprometendo a saúde de seus usuários. O texto destaca que esse tipo de dispositivo “possui altos índices de nicotina e de outras substâncias nocivas em sua composição, causa dependência química e pode levar milhões de pessoas ao adoecimento e à morte”.
Para o presidente da Abramet, Antonio Edson, não se pode subestimar os efeitos nocivos do cigarro eletrônico para a saúde. “Trata-se de um dispositivo cujo o uso sistemático causa desequilíbrio ao bem-estar de seus consumidores. Devemos trabalhar para que as pessoas, conscientes desse risco, optem por abandonar essa prática”, disse.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA:
NOTA À SOCIEDADE
CFM afirma: o cigarro eletrônico causa sérios danos à saúde
O uso do cigarro eletrônico, em qualquer faixa etária, traz graves prejuízos para a saúde individual e coletiva.
Trabalhos científicos e relatos apontam inúmeros casos de pessoas que desenvolveram doenças em decorrência dessa prática.
Neste momento, ocorre mobilização por parte de alguns segmentos para liberação do cigarro eletrônico no País, tentando mudar a legislação em vigor que proíbe a comercialização, importação e propaganda desse produto.
Ciente disso, o Conselho Federal de Medicina (CFM) alerta os brasileiros sobre os riscos relacionados ao uso desses dispositivos e SOLICITA que:
O CFM alerta que o cigarro eletrônico possui altos índices de nicotina e de outras substâncias nocivas em sua composição, causa dependência química e pode levar milhões de pessoas ao adoecimento e à morte.
Brasília, 2 de maio de 2022.
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Associação Brasileira de Medicina de tráfego (ABRAMET)
Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT)
Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO)
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)